O setor de reciclagem de plásticos no Brasil enfrentou um cenário desafiador, marcado pela queda na competitividade da resina reciclada em relação às resinas de primeiro uso. Essa realidade reflete uma conjuntura econômica que impactou negativamente o desempenho do setor, ao mesmo tempo em que revelou resiliência em áreas específicas, como manutenção de empregos e expansão da capacidade instalada.
Um dos principais fatores que influenciaram o desempenho da indústria foi a redução dos preços das commodities petroquímicas, que tornaram as resinas virgens mais atrativas em comparação às recicladas. Isso afetou tanto o mercado interno quanto o internacional, reduzindo a demanda por resinas recicladas pós-consumo, um segmento essencial para a economia circular.
Apesar desses desafios, o faturamento bruto das empresas recicladoras cresceu 26% desde 2018, e a produção de resinas recicladas atingiu 939 mil toneladas em 2023. Esse crescimento se deu principalmente em segmentos de menor valor agregado, como construção civil, que ampliaram seu uso de plásticos reciclados devido à pressão por soluções econômicas e sustentáveis.
Embora o número de empresas no setor tenha diminuído 3,8% desde 2018, a capacidade instalada registrou um aumento de 3,5% em relação a 2022. Esse crescimento é resultado de investimentos realizados em anos anteriores, que culminaram na entrada em operação de novas instalações. Além disso, o setor manteve os empregos estáveis, com uma leve variação negativa de 0,3%, graças à incorporação de atividades de coleta e triagem por parte de algumas empresas.
Entre os desafios, destaca-se a perda de força das cooperativas, que tiveram sua participação reduzida devido à baixa valorização dos resíduos. Além disso, o setor busca formas de competir com as resinas virgens em termos de custo e qualidade, especialmente em um mercado que exige cada vez mais soluções sustentáveis.
Por outro lado, a inclusão de plásticos de vida longa na análise de geração de resíduos trouxe maior precisão aos índices, alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais. Essa mudança destaca o compromisso da indústria com a transparência e a evolução das metodologias de avaliação.
A reciclagem de plásticos no Brasil avança de maneira resiliente, apesar de enfrentar pressões econômicas e estruturais. A busca por inovação, investimentos em infraestrutura e maior valorização dos resíduos reciclados são caminhos indispensáveis para fortalecer o setor e contribuir para uma economia circular mais robusta. A continuidade dos esforços nesse sentido será fundamental para consolidar o Brasil como referência em práticas sustentáveis.
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